tag:blogger.com,1999:blog-6798109342214949303.post5762282851063652895..comments2013-09-09T17:23:07.818-07:00Comments on Falando com os anjos: Coisas que eu gostaria de ter escrito!Aos Anjoshttp://www.blogger.com/profile/16134443476439639440noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6798109342214949303.post-28195843581862462872009-03-02T13:06:00.000-08:002009-03-02T13:06:00.000-08:00"Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo."..."Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo."<BR/><BR/>e exatamente isso que quero ^^<BR/>para mim, não precisa ser necessariamente belo, nem tudo que é belo nos faz crescer... o importante é sempre enxergar o belo aonde e qualquer situação que esteja, pois sempre tem um lado belo em todas as coisas, basta saber enxergar ...<BR/><BR/>"E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.São eles que me dão a dimensão do que sou."<BR/><BR/>e como que vc sabe a dimensao deles ?<BR/>^^ normalmente quando vc cai desses abismos e olha onde estava e onde esta, e quanto isso doeu ... dai vc supera esse abismo, e descobre q depois dele vem um abismo maior ainda ... o importante nao se preocupar em cair pois para cair basta estar em pé ... o importante eh querer superar todos os muros que estão a nossa frente ... eu disse muro ? quis dizer abismo ^^Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6798109342214949303.post-153565875713794362009-02-27T19:51:00.000-08:002009-02-27T19:51:00.000-08:00...sentou-se para descansar e em breve fazia de co......sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava de morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus,..., faz de conta que vivia e que não estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e os seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e a luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro...pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado;<BR/>ela saíra agora da voracidade de viver(...)<BR/>[Uma aprendizagem- ou o livro dos sabores- Clarice Lispector]<BR/><BR/>Clarice sempre fala por mim!Anonymousnoreply@blogger.com