segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Das coisas que quero!


“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.” C.L.

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Quero um homem que seja homem, uma vida que seja inusitada, uma alegria que seja extasiante, um amor que me tire o fôlego, uma dança, um beijo, um cheiro, um doce, quero tudo e quero agora.
Não quero pouco, não quero migalhas e nem metades. Quero o tudo e o profundo, o inteiro e o que sobrar. Não tenho culpa de ser mimada e de querer apenas o mundo de presente.
Não, não precisa ser pra sempre. Tudo que é pra sempre acaba sendo meio morno - meio frio – e eu quero o quente, quero pegando fogo. Quero hoje, amanhã não me seduz, só quero que seja completo, de resto minha criatividade é que conduz.

"Hoje acordei inteira. Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente (depende do momento.) Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte."
Fernanda Mello

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