“Todo mundo tem muita boa vontade
E eu digo que estou triste, mas eu nem tô (...)
Todo mundo quer cuidar de mim
Todo mundo quer cuidar de mim
e na verdade o que eu quero é cair”
(Brava)
A queda é inevitável, foi uma escolha. Não é um simples cair, é uma queda voluntária, um se abandonar, um plano, uma ousadia...
Neste momento minhas previsões não funcionam tão bem quando comparadas a outros momentos racionais, pois não se trata de razão, contudo também não é inconsciente, é uma atitude irracional consciente, se é que é possível!? (e se deixar-se cair pode ser considerado mesmo uma atitude, creio eu que a não resistencia também é ação, não?). Sendo assim, não posso prever os resultados da queda, nem tão pouco o impacto ou seu tamanho.
O que me sobra é imaginar se durante a queda, alguém se colocará a postos a fim de amortecê-la, se terei vontade de subir a montanha novamente, se me contentarei com os baixos montes, ou ainda, se a dor trará cicatrizes visíveis às outras pessoas.
E tudo isso passa na minha cabeça neste instante de segundo que dura a semana inteira, que dura o mês, que dura o tempo que for necessário pra que esta solidão que você deixa sempre quando vai embora (ou este vazio que me deixa ainda mais leve pra queda) me conduza até o chão.
Eu, que de sozinha e leve, ando cada vez mais triste por perceber que a queda não me causa mais tanto medo, porque é tudo o que me resta. É inevitável.
“...faz de conta que ela não estava chorando por dentro - pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado” (Clarice Lispector)
(Brava)
A queda é inevitável, foi uma escolha. Não é um simples cair, é uma queda voluntária, um se abandonar, um plano, uma ousadia...
Neste momento minhas previsões não funcionam tão bem quando comparadas a outros momentos racionais, pois não se trata de razão, contudo também não é inconsciente, é uma atitude irracional consciente, se é que é possível!? (e se deixar-se cair pode ser considerado mesmo uma atitude, creio eu que a não resistencia também é ação, não?). Sendo assim, não posso prever os resultados da queda, nem tão pouco o impacto ou seu tamanho.
O que me sobra é imaginar se durante a queda, alguém se colocará a postos a fim de amortecê-la, se terei vontade de subir a montanha novamente, se me contentarei com os baixos montes, ou ainda, se a dor trará cicatrizes visíveis às outras pessoas.
E tudo isso passa na minha cabeça neste instante de segundo que dura a semana inteira, que dura o mês, que dura o tempo que for necessário pra que esta solidão que você deixa sempre quando vai embora (ou este vazio que me deixa ainda mais leve pra queda) me conduza até o chão.
Eu, que de sozinha e leve, ando cada vez mais triste por perceber que a queda não me causa mais tanto medo, porque é tudo o que me resta. É inevitável.
“...faz de conta que ela não estava chorando por dentro - pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado” (Clarice Lispector)
Sabes que não vou te deixar cair né? E mesmo se continuar com essa ideia de "vou me abandonar" e decidir se jogar, eu acho que, com umas gordurinhas a mais que ganhei, consigo amortecê-la um pouco haha espero que isso seja suficiente para evitar danos ou cicatrizes visíveis as outras pessoas como você diz, porque para teus amigos isso não importa.. com cicatriz ou sem, feliz, triste.. a gente ama você assim.. mesmo que por ora esteja pela metade.. é uma metade que é Fernanda e isso que importa :D
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