Então tudo isso que passa pela minha cabeça numa velocidade incrível, mas que têm todos os detalhes (e cores e cheiros) pra você é a mesma coisa que nada?
Então o encontro depois de um ano inteiro, da forma menos convencional do mundo, é nada? O beijo depois de sei lá quanto tempo é nada? Nossas idas e vindas, querer e não poder, risos e lágrimas, encontros e despedidas.... é nada?
Então tanto faz o tempo ou a saudade, a vontade, o cheiro, a respiração, a pele, o pedido... nada, nada??
Então quer dizer que tanto faz? Que se eu fugir e não voltar nunca mais, se nunca mais você tiver a minha carência cotidiana, a minha voz no teu ouvido, o meu cheiro no teu corpo, minhas mensagens, meu número tocando o teu telefone, minhas palavras desmedidas, minhas mãos, unhas, peito e boca... tanto faz?
Então eu fantasiei, acreditei naquilo que eu não ouvia, fingi que era tudo sincero quando nossos olhos fechavam e não me importei com teu grito mudo dizendo não querer?
Então é só? E tudo que eu tenho é o teu medo engessado na parede do meu quarto, aquilo que eu teimo em olhar e pensar que é passado, que é futuro, que é você?
Então pra você tanto faz? Porque você não guarda nada do nosso passado, não tem nenhuma lembrança, e tudo (ou qualquer coisa) foi sem relevância, carta ruim do baralho, papel jogado fora junto com teu entulho de homem adulto, passado que não volta?
Então é isso?
Então é NADA?
Então o encontro depois de um ano inteiro, da forma menos convencional do mundo, é nada? O beijo depois de sei lá quanto tempo é nada? Nossas idas e vindas, querer e não poder, risos e lágrimas, encontros e despedidas.... é nada?
Então tanto faz o tempo ou a saudade, a vontade, o cheiro, a respiração, a pele, o pedido... nada, nada??
Então quer dizer que tanto faz? Que se eu fugir e não voltar nunca mais, se nunca mais você tiver a minha carência cotidiana, a minha voz no teu ouvido, o meu cheiro no teu corpo, minhas mensagens, meu número tocando o teu telefone, minhas palavras desmedidas, minhas mãos, unhas, peito e boca... tanto faz?
Então eu fantasiei, acreditei naquilo que eu não ouvia, fingi que era tudo sincero quando nossos olhos fechavam e não me importei com teu grito mudo dizendo não querer?
Então é só? E tudo que eu tenho é o teu medo engessado na parede do meu quarto, aquilo que eu teimo em olhar e pensar que é passado, que é futuro, que é você?
Então pra você tanto faz? Porque você não guarda nada do nosso passado, não tem nenhuma lembrança, e tudo (ou qualquer coisa) foi sem relevância, carta ruim do baralho, papel jogado fora junto com teu entulho de homem adulto, passado que não volta?
Então é isso?
Então é NADA?
.
.
"Coisas que eu sei, as noites ficam claras no raiar do dia, coisas que eu sei, são coisas que antes eu somente não sabia, agora eu sei"
("Coisas que eu sei")
O que posso dizer?
ResponderExcluirQue mais uma vez tuas palavras são minhas palavras? E que hoje percebo que o nada para ele pode ser tudo para alguém e que é preferível alguém que te ache tudo, que te queira inteira e que esteja disposto a tudo por você, a te dar tudo, a ser teu tudo do que um outro que só te veja como um tudo que não lhe cai bem?
É.. A vida não é justa, pode ser que as coisas não saiam como queríamos, ou que agora não estejam como deviam estar. Mas entre tantos "dizer não dizendo" a gente chega lá.
Importa, é que eu torço pra que um dia você ache teu verdadeiro tudo em você mesma e assim, seja capaz de sair do túnel e seguir a estrada linda que te espera.
Talvez, mais pra frente, você descubra que o tudo de hoje, foi uma poeira no teu passado e que o novo tudo que você vai encontrar vai te mostrar que tudo pelo que você passou, e está passando, valeu a pena.