“Pois sou criança e não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar”
Um dia li a história de um moço que havia morrido por ter uma idéia fixa.
Idéias fixas são assim, pregam na gente de uma forma que não conseguimos tirar. Sou alguém de idéia fixa.
Mas sou também pessoa de controlar a altura do pulo, de medir, de saber. Aliás, o saber para mim sempre foi o maior pesadelo. Tenho de saber, sei lá o que, sei lá o porquê, mas tenho que saber.
A dúvida não me satisfaz... ela me instiga! Não sei me entregar ao sentimento sem racionalizar, sem entender, sem procurar em Freud ou qualquer outro teórico (até os mais baratos de livro de auto-ajuda) a explicação do que se passa.
No entanto, não entendo... não O entendo! Mas ele é a minha idéia fixa... não preciso entender...
E foi por isso que coloquei as asas nas costas e fiquei esperando o vento pra voar. Eu, ali, parada na janela com as asas nas costas, sou apenas uma menina com uma idéia fixa, sem pensar, sem entender, apenas querendo, desejando. Sou pessoa completa, sem medo!
Não pode ser devaneio o meu querer... se quiseres, pode chegar mais perto e ver minhas asas. Vais perceber que elas têm um perfume diferente ao de tudo que é meu (um perfume próprio: o dele), elas tem cores diversas, sabores, e se prestares muita atenção vais conseguir ouvir as canções, que guardo também na memória. Sim, foi com esta mesma asa que voei pra perto dele tantas vezes. Eu sei que ela ta meio amassada, afinal ficou guardada muito tempo...
Tem coisas que tem vontade própria, assim é a minha asa. Ela se esconde de mim por um tempo e só aparece quando ela tem vontade, como se quisesse brincar de esconde-esconde. E, como uma brincadeira, eu embarco na fantasia e a visto sempre que ela aparece, sem pensar. Quando a asa esta em minhas costas eu só consigo focar no meu desejo de voar. No desejo de encontrá-lo.
Porém não sou sempre amiga desta asa, ela me faz embarcar, me lembra da idéia fixa, e ela é a culpada de muitos tombos doloridos. Assim foi o de ontem, quando por um momento senti que uma ventania se aproximava... sem esperar ou raciocinar, eu comecei a voar, com o vento que tinha, com as esperanças que me guiavam. Só que a asa novamente me pregou uma peça, não percebendo que o vento era muito pouco pra me fazer voar o suficiente e enfrentar todos os obstáculos do meu vôo. Caí ali, uns 10 metros a frente da janela da minha casa. Ela, a asa, sabe que a distancia é mais longa, custava ter percebido que meu vôo não teria sucesso? Não, mas ela fez isso para me provar, pra sentir se meu desejo era mesmo grande. Vive me testando, esta asa boba.
Mal ela (a asa) sabe que por ele eu conseguiria voar até mesmo sem asas... voar eu até conseguiria, mas as asas... elas me dão a coragem de embarcar em minha idéia fixa, me fazem acreditar.
Às vezes fico pensando: se não preciso das asas para voar, porque as coloco cada vez que quero seguir esta minha vontade? Estes dias pensei que as asas servem para que eu me sinta anjo, pois desta forma eu não culparei ele por me fazer mal, porque os anjos sempre perdoam... ou talvez não seja nada disso, mas isso é coisa de pensar e neste assunto (o amor) este ato é proibido!
Enfim, fiquei furiosa com as asas por terem me feito de boba, levantei-me sem mostrar arrependimento, como se o tombo não tivesse doido. Aposto que ela achou que eu desistiria, mas não! Voltei ao mesmo lugar de onde saíra: a janela, e fiquei ali, com sorriso no rosto e brilho no olhar, esperando novos ventos... bons ventos! Olhar fixo no meu obstáculo, idéia fixa no meu pensamento, porque, em certos assuntos, a idéia fixa é necessária e eu... eu sou pessoa de idéia fixa!
Idéias fixas são assim, pregam na gente de uma forma que não conseguimos tirar. Sou alguém de idéia fixa.
Mas sou também pessoa de controlar a altura do pulo, de medir, de saber. Aliás, o saber para mim sempre foi o maior pesadelo. Tenho de saber, sei lá o que, sei lá o porquê, mas tenho que saber.
A dúvida não me satisfaz... ela me instiga! Não sei me entregar ao sentimento sem racionalizar, sem entender, sem procurar em Freud ou qualquer outro teórico (até os mais baratos de livro de auto-ajuda) a explicação do que se passa.
No entanto, não entendo... não O entendo! Mas ele é a minha idéia fixa... não preciso entender...
E foi por isso que coloquei as asas nas costas e fiquei esperando o vento pra voar. Eu, ali, parada na janela com as asas nas costas, sou apenas uma menina com uma idéia fixa, sem pensar, sem entender, apenas querendo, desejando. Sou pessoa completa, sem medo!
Não pode ser devaneio o meu querer... se quiseres, pode chegar mais perto e ver minhas asas. Vais perceber que elas têm um perfume diferente ao de tudo que é meu (um perfume próprio: o dele), elas tem cores diversas, sabores, e se prestares muita atenção vais conseguir ouvir as canções, que guardo também na memória. Sim, foi com esta mesma asa que voei pra perto dele tantas vezes. Eu sei que ela ta meio amassada, afinal ficou guardada muito tempo...
Tem coisas que tem vontade própria, assim é a minha asa. Ela se esconde de mim por um tempo e só aparece quando ela tem vontade, como se quisesse brincar de esconde-esconde. E, como uma brincadeira, eu embarco na fantasia e a visto sempre que ela aparece, sem pensar. Quando a asa esta em minhas costas eu só consigo focar no meu desejo de voar. No desejo de encontrá-lo.
Porém não sou sempre amiga desta asa, ela me faz embarcar, me lembra da idéia fixa, e ela é a culpada de muitos tombos doloridos. Assim foi o de ontem, quando por um momento senti que uma ventania se aproximava... sem esperar ou raciocinar, eu comecei a voar, com o vento que tinha, com as esperanças que me guiavam. Só que a asa novamente me pregou uma peça, não percebendo que o vento era muito pouco pra me fazer voar o suficiente e enfrentar todos os obstáculos do meu vôo. Caí ali, uns 10 metros a frente da janela da minha casa. Ela, a asa, sabe que a distancia é mais longa, custava ter percebido que meu vôo não teria sucesso? Não, mas ela fez isso para me provar, pra sentir se meu desejo era mesmo grande. Vive me testando, esta asa boba.
Mal ela (a asa) sabe que por ele eu conseguiria voar até mesmo sem asas... voar eu até conseguiria, mas as asas... elas me dão a coragem de embarcar em minha idéia fixa, me fazem acreditar.
Às vezes fico pensando: se não preciso das asas para voar, porque as coloco cada vez que quero seguir esta minha vontade? Estes dias pensei que as asas servem para que eu me sinta anjo, pois desta forma eu não culparei ele por me fazer mal, porque os anjos sempre perdoam... ou talvez não seja nada disso, mas isso é coisa de pensar e neste assunto (o amor) este ato é proibido!
Enfim, fiquei furiosa com as asas por terem me feito de boba, levantei-me sem mostrar arrependimento, como se o tombo não tivesse doido. Aposto que ela achou que eu desistiria, mas não! Voltei ao mesmo lugar de onde saíra: a janela, e fiquei ali, com sorriso no rosto e brilho no olhar, esperando novos ventos... bons ventos! Olhar fixo no meu obstáculo, idéia fixa no meu pensamento, porque, em certos assuntos, a idéia fixa é necessária e eu... eu sou pessoa de idéia fixa!
Só Los Hermanos salvam:
ResponderExcluirPor onde vou guiar, o olhar que não enxerga mais?
Dá-me luz ó deus do tempo, dá-me luz ó deus do tempo, pra esse momento menor
Pra eu saber seu redor
O horizonte distante a gente quer ver
...
Através eu vi
Só o amor é luz
E há de estar daqui
Até alto e amanhã
Quem fica com o tempo
Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração
Avante!
[Horizonte Distante- Los Hermanos]
É isso, é a idéia fixa dos apaixonados, o horizonte distante, aquela coisa de se não for me fazer voar alto nem me tire do chão sabe...
Você me disse, apaixone-se por um humano. Talvez eu queira mesmo é encontrar um anjo, um Sol, a Lua...por que um humano, o comum, me cansa, não me tira do chão.
MAS NÂO ME FALTA O PASSO, CORAÇÃO. AVANTE!
Tem que ser assim, pra mim e pra ti, AVANTE sempre, com ele, sem ele, com muro ou voando pela via láctea.
Façamos nosso horizonte ficar um pouco acima de nós mas jamais tão distante!
;D
é engraçado né?
ResponderExcluirAgente sempre precisa de metas, de objetivos, idéias fixas, mesmo que durem por pouco tempo, em alguma hora da vida elas nos guiaram..
Todo mundo me diz que preciso "deixar rolar", ir vivendo a vida, me aventurando, porque tenho um lugar para voltar e chamar de MEU, e mais pra frente terei um lugar para ir, uma família para cultivar, e enfim não terei mais que esperar a ventanis para voar ou temer a solidão que essa "liberdade" trás, porque nos "finais felizes" ngn termina sozinho... Mas o que fazer até não estar mais sozinho? A vida gira mesmo em torno de achar a tampa da panela, a metade do limão ou o feijão pro meu arroz? rs É.. Uns dizem que não, que a vida é única e nela você é protagonista, então mesmo se estiver só ela será feliz..
Mas eu discordo! Apesar de saber que sei ser feliz sozinha, sei também que preciso de alguém para batalhar comigo, para me carregar se eu cair, me acompanhar nos voos noturnos, para me dar forças para "voar sem asas".. E digo que é engraçado porque até pouco tempo atrás não era assim..Eu achava que me bastava, que era eu comigo mesma e boa! Mas a vida prega peças na gente.. E hoje, mesmo com a tempestade ainda presente, eu mal posso esperar para surgir um SOL que vai trazer luz aos meus dias, calor as minhas manhãs e que a noite descansará ao meu lado! E pode ter certeza, ele será o SOL mais amado que já se viu no universo todo! E ele não precisará ter medo em me perder ou ciúmes caso outra estrela se aproxime, pois meu coração só terá olhos para ele e seremos o casal mais feliz do mundo :D
Será que ele demorará a chegar?
Enquanto isso, lembre-se que também estou na janela contigo esperando a próxima ventania para embarcarmos em mais uma aventura enquanto esperamos nossos sóis :)
aonda escrevi ao lado de mim? tô aéreaaaaaa hahaha
ResponderExcluir