quinta-feira, 5 de março de 2009

Quem inventou o amor, NÃO explica, por favor!

“Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol." Tati Bernardi

Coração na boca:
Eu acho que te amo
Eu te odeio
Não o quero mais
Você é minha luz do sol
Meu anjo
Vou ficar com saudades
Será que a gente pode ficar aqui pra sempre?
Não vai embora
Eu te amo
Suma da minha frente
Quando vamos nos ver?
Não quero mais
Eu quero
Tá tudo errado
Não me decepciona?
Cuida de mim
Você é meu melhor passatempo
Contigo meu dia fica mais feliz
Minha pequena
Lágrimas
Montanha russa
Coração na boca!

...

Então foi assim que sempre me ensinaram o que é o amor?
Foi assim que sempre aprendi o que era amar: que era ficar sem fôlego, sem saber pensar em outra coisa, vivendo cada dia como se fosse o ultimo, sentindo todas as emoções ao extremo, sendo maluca... É, assumo então minha maluquice. Talvez tudo que senti de amor sempre foi minha ansiedade por ser maluca... e só!
De repente olhei pra mim e me vi calma, programando meu fim de semana... calma. Não há coração na boca, nem há ansiedade, nem grandes expectativas ou medos. É só um relacionamento. Pode ser que me faça feliz, pode ser que me faça triste. Se der certo e me fizer feliz é bom, é isso que espero do amor. Se der errado, as coisas acontecem assim e no outro dia o sol esta a postos de novo.
E um ponto de interrogação se forma bem no final do sentimento: Será que é pra ser assim? Só assim?
Não há jogos... não há falsa expectativa e nem alguém que esta programando contigo e a turma inteira dele, só pra se garantir que, se por acaso você o der um bolo, ele não vai se sentir um bocó? Eu não estou fazendo o mesmo? Ele simplesmente combinou contigo e esta fazendo de tudo pra que dê certo e pronto? Onde foram parar todos os “planos B”?
Acontece que por estranho que possa parecer, as perguntas passam na minha cabeça de um modo diferente ao “quando ta tudo muito bom é porque algo vai acontecer de ruim” (como assim era), as inquietações não me inquietam, apenas me fazem sorrir, chacoalhar os ombros e pensar “então tá”.
Como disse anteriormente: O amor então às vezes pode ser simples e não poético. Outras, poético e não simples. Às vezes é só amor e... concordo, realmente, talvez nem seja amor. Mas não estou querendo entender. Logo a menina que sempre quis entender tudo está pensando “deve ser assim então”.
Contudo, não sendo o amor poético, me sinto menos inspirada: A paixão extrema faz escrever mais bonito (os romanticos que o digam).
Quer saber, talvez eu não queira ser a romântica que sofre e morre de tuberculose para que os outros leiam e digam “oh como ela escrevia bonito”, talvez eu só queira ter um amor que me acalma e faz-me sentir leve. Esta coisa toda de morrer por amor, de repente me parece muito ingênua, me parece imbecil. Logo eu que adorava minha adolescência romântica interminável.
E talvez a inspiração venha, talvez o amor venha forte, talvez o coração na boca se faça presente de outra forma... ou talvez não!
O importante é mudar, é tentar viver as emoções de outras formas, é se permitir. Que venha o que for melhor pra mim. Afinal, o anjinho de asa branca continua lá, me dando sabedoria pra julgar minhas escolhas.
Seria o amor uma escolha? Ou o amor acontece?
Enfim, talvez não queira saber as respostas no pensamento. Quando meu coração responder eu volto pra contar!
.

Ps: E quando resolvi procurar imagens com titulo de “amor” na internet, apareceu as daqueles filmes de comedia romântica, os quais já assisti a todos, que sempre adorei. Então pensei: será que um dia se fará um filme sobre amor de verdade?

“Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.” Adriana Falcão



3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. É..
    Quando penso que sei tudo sobre o amoR, descubro que nada sei, que talvez não seja assim..
    Quando pensei que tinha o homem da minha vida ao meu lado..Não era amoR??..
    Os poetas mais românticos sempre dizem que o amoR é aquele sentimento que nem as mais belas palavras podem descrever, que nem o mais sábio pode entender..
    Então eu desisti de entender! E confesso que me surpreendo cada vez mais.. O amoR está em tudo minha anjinha! Não só na figura da pessoa amada ou do príncipe encantado..
    A descoberta do amoR real acontece quando aprendemos a ver nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, o quanto este sentimento é enorme!
    E por mais desilusões amorosas que passe, eu não deixo de acreditar..
    Pelo contrário, a cada novo nascer do Sol renovo minhas forças e energias para amar mais e mais.. Porque o amoR não deixa de existir, apenas se transforma..!

    ResponderExcluir